domingo, 4 de outubro de 2015

A PALAVRA DO FREI: Sou Missionário!

No mês de outubro a Igreja reza mais intensamente pelos batizados, já que todos nós batizados somos Missionários.

Vamos ver o que o Papa Francisco escreveu:

“Dirijo-me de modo especial aos jovens que ainda são capazes de testemunhos corajosos e atitudes generosas e por vezes contracorrente: Não deixem que lhes roubem o sonho de uma missão verdadeira, de doar-se ao seguimento a Jesus, que requer o dom total de si”. Para o Papa, “a Missão é ter paixão por Jesus Cristo e ao mesmo tempo paixão pelas pessoas”.

A Missão é o que brota do coração que encontrou a Deus na Oração e se coloca à disposição do Reino de Deus. A Missão para nós é compreendida com a saída de si para ir ao encontro do outro. É sermos servidores da Missão de Cristo.

Nossa Paróquia procura ser e é missionária em todas as nossas pastorais. Acolhemos desde as crianças até os idosos no fim da vida. Tanto é que durante o ano fazemos batizados de Adultos, sinal de conversão.

Ser Missionário é evangelizar, fazer Cristo chegar ao coração das pessoas e as pessoas aceitarem Cristo.

Nosso primeiro passo para sermos missionários é Rezar:

Missão é Servir
“Quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos” (Mc 10,44)
Pai de infinita bondade, que enviaste Jesus Cristo para servir, ilumina, com o teu Espírito, a Igreja discípula missionária para testemunhar o Evangelho a partir das periferias e, com a proteção de Maria servidora, manifestar o teu Reino em todo o mundo.
Amém.

Frei Egisto Cansian, OAR.

Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Outubro 2015
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia
http://www.pnslourdes.com.br

IGREJA MISSIONÁRIA


Evangelizar constitui a missão da Igreja, sua identidade e sua própria razão de ser. O Senhor Jesus dá aos seus discípulos a Igreja nascente, o mandato desta missão: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,19-20).

Ela existe para anunciar e ensinar, para ser a testemunha da graça, reconciliar a humanidade com o Pai misericordioso e perpetuar o sacrifício de Cristo na Santa Missa, memorial de sua morte e gloriosa ressurreição. A origem da missão da Igreja está na missão do Filho e do Espírito Santo, enviados pelo Pai ao mundo.

A atividade missionária da Igreja iniciou-se na madrugada do domingo de Páscoa, quando Maria Madalena e outras mulheres foram ao túmulo de Jesus e o encontraram vazio, porque Jesus havia ressuscitado( cf. Mc 16,6b-7). Maria Madalena correu ao encontro dos discípulos e lhes anunciou a notícia da ressurreição de Jesus. Em Pentecostes, começou a missão de anunciar o Reino de Deus a todos os povos da terra, missão que permanece até hoje. Após vinte séculos, existem ainda povos que não ouviram o anúncio de Jesus Cristo. Mesmo em nossas cidades existem pessoas, ambientes e culturas que não conhecem a Boa Nova.

Através da ação da Igreja, a Palavra de Deus se difunde no mundo. O Livro dos Atos dos Apóstolos narra a história das primeiras comunidades e a ação dos Apóstolos, principalmente dos apóstolos Pedro e Paulo. Nele se lê que a Palavra crescia e se multiplicava. Desejava, assim, anotar que cresciam e se multiplicavam os que ouviam a Palavra, acolhiam-na e tornavam-se discípulos de Jesus, ou cristãos.

Jesus é o missionário do Pai. A missão que ele confia aos seus discípulos é a sua mesma missão. É nele, pois, que o discípulo missionário tem a fonte permanente do seu ardor missionário e sabedoria profética para anunciar o Evangelho da vida. O encontro com Cristo Vivo, missionário do Pai, como experiência pessoal na comunidade de fé, alimenta o missionário e reaviva permanentemente o seu ardor.

Foi o que aconteceu com a Samaritana(cf. Jo 4,1-26) e com os discípulos(cf. Jo 1,19-51). A experiência do encontro com Cristo muda radicalmente a vida, como aconteceu com Zaqueu( cf. Lc 19,1-10) e Paulo(cf. At 9,1-22). É uma experiência única, muito bonita, que precisa ser comunicada, compartilhada.

Na Eucaristia, nós nos encontramos com Cristo de modo muito especial. Se a missão não for alimentada pela Eucaristia, ela perde sua identidade. Torna-se proselitismo, propaganda, coisa de mercado. A Eucaristia é também o objetivo profundo da missão: fazer com que todos se tornem discípulos de Jesus, realizando o encontro pessoal com ele e vivendo unidos com ele.

A missão e, para a Igreja, a causa das causas, o primeiro e mais importante serviço que ela presta ao ser humano. Nenhum membro da Igreja está dispensado da missão. Os pais, as famílias, os jovens, professores e operários, todos são missionários. Sobretudo as dioceses e as paróquias devem desenvolver uma ação planejada e preparar seus missionários com cuidado. Para atingir a todos, há que se criar comunidades de envio, de acolhida e de compromisso com a defesa da dignidade humana, a preservação da vida e salvação de todos.


Fonte: CNBB.- Sou Católico: Vivo minha fé. Brasília, Edições CNBB, 2007, p. 35-37.


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N S APARECIDA - PADROEIRA DO BRASIL

POR QUE NOSSA SENHORA APARECIDA É PADROEIRA DO BRASIL?


Porque o Papa Pio XI, em 16 de Julho de 1930, assinou o Decreto constituindo Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira do Brasil. Ele legitimou um fato já consagrado pelo povo.

Logo após a realização do Congresso Mariano de 1929, por empenho do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, e do reitor do Santuário na época, padre Antão Jorge Hechenblaickner, os bispos presentes no Congresso pediram e obtiveram do Papa Pio X, a graça de Nossa Senhora Aparecida ser declarada Padroeira do Brasil.

O decreto foi assinado pelo papa no dia 16 de julho daquele ano e a proclamação oficial se deu no Rio de Janeiro, então Capital Federal, no dia 31 de maio de 1931, perante uma multidão de fiéis, do Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas, do Corpo Diplomático, de 25 bispos, do Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masela, de autoridades civis e militares.

Dom Leme conseguiu de Dom Duarte e do Cabido Metropolitano da Sé de São Paulo a licença, que a principio lhe foi negada, para levar à capital da República a Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

O Missionário Redentorista, padre Júlio Brustoloni descreve em seu livro ‘História de Nossa Senhora Aparecida: A Imagem, o Santuário e as Romarias’ que naquele ano, a Imagem foi conduzida, saindo de Aparecida no dia 30 de maio para o Rio de Janeiro.

“A Imagem deixou seu nicho e foi conduzida pelo povo de Aparecida até a Estação local. Preces, lágrimas e emoção acompanhavam essa peregrinação histórica”, descreve padre Júlio no livro.

A publicação ainda relata que cerca de um milhão de pessoas foram prestar suas homenagens à Padroeira naquele dia 31. De manhã, o ponto alto foi a Missa Campal celebrada diante da Igreja de São Francisco de Paula, onde a multidão cantou e rezou participando da eucaristia.

Mais tarde, uma procissão conduziu a Imagem para a Praça da Esplanada do Castelo. Junto do altar da Padroeira, encontrava-se o então presidente da república, Getúlio Vargas, Ministros de Estado, autoridades civis, militares e eclesiásticas. O Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masella também esperava pela Virgem de Aparecida junto ao povo.

Notícias de jornais da época relatam que a imensa multidão repetiu com entusiasmo as palavras da consagração da nação e do povo a Nossa Senhora, proferidas por Dom Leme.

Era o Brasil que se consagrava à sua Senhora e Mãe: “Senhora Aparecida, o Brasil é vosso! Rainha do Brasil abençoai a nossa gente. Paz ao nosso povo! Salvação para a nossa Pátria! Senhora Aparecida, o Brasil vos ama, O Brasil, em vós confia! Senhora Aparecida, o Brasil vos aclama, Salve Rainha!”


Após os atos de consagração e prece, Dom Duarte levou a Imagem para o carro-capela, estacionado na Estação Dom Pedro II com destino à Aparecida.

Na época, o Superior Vice-Provincial, padre José Francisco Wand escreveu no livro de ponto da paróquia que é absolutamente certo que o dia 31 de maio de 1931 seria sempre um dos mais memoráveis na história eclesiástica da Terra de Santa Cruz.

“Este dia significa para Aparecida o desenvolvimento grandioso das romarias”, afirmava a mensagem.

Ainda nos dias de hoje, o Santuário Nacional de Aparecida, local onde se encontra a Imagem da Padroeira do Brasil, aos cuidados dos Missionários Redentoristas acolhe centenas de romarias vindas de todas as partes do país.


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AGENDA PAROQUIAL

 OUTUBRO 2015

01
QUI
Santa Terezinha do Menino Jesus. Virgem e Doutora. Memória.
02
SEX
Santos Anjos da Guarda. Memória.
1ª sexta Adoração ao Santíssimo a partir das 9h00 e
Missa com Bênção do Santíssimo às 19h00
03
SAB
1ª Eucaristia CMPM às 10h00.
04
DOM
27.º Domingo do Tempo Comum - Mc 10,2-16
(Nova lei do matrimônio)
05
SEG
Terço dos Homens às 20h00
07
QUA
Nossa Senhora do Rosário, Memória.
10
SÁB
Santo Tomás de Vilanova
11
DOM
28.º  Domingo do Tempo Comum -  Mc 10,17-30 (Homem rico)
Missa da Família às 19h00
12
SEG
Solenidade de N.Sra. Aparecida – Padroeira do Brasil –
Jo 2,1-11(Bodas de Caná)
13 a 19
TER
Comemoração de todos os benfeitores falecidos da Ordem
CERCO DE JERICÓ
15
QUI
Santa Teresa de Jesus, Virgem e Doutora. Memória.
PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O BATISMO- 20H00
16
SEX
Santa Edwiges, Religiosa e Santa Margarida M. Alacoque.
17
SAB
Santo Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir, Memória.
Confissão da Crisma às 10h00
Pastoral Familiar às 14h00 – Salão Santa Mônica
18
DOM
29.º DOMINGO DO TEMPO COMUM - Mc 10,35-45 (Os filhos de Zebedeu) - Dia Mundial das Missões e da Obra Pontifícia da Infância Missionária.
1ª Eucaristia da Crisma às 10h30
20
TER
Dia de Santa Madalena de Nagasaki - Missa às 19h00
22
QUI
Santa Rita Missa às 15h00, logo após um delicioso chá.
25
DOM
30.º DOMINGO DO TEMPO COMUM-Mc 10,46-52 (O cego de Jericó).
28
QUA
Santos Simão e Judas Tadeu, Apóstolos. Festa.
31
SAB
BAZAR BENEFICENTE- 8H00



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CONHECENDO NOSSOS PAROQUIANOS


Na edição deste mês, vamos conhecer uma pessoa que representa a “ala” jovem da nossa Comunidade: a Cidinha.

Maria Aparecida Freitas Silva tem 21 anos, é filha de Antônio Evandro Silva e Maria Freitas Silva, e sua irmã é a Larissa Freitas Silva, de 15 anos.

Quando sua mãe estava grávida dela, teve uma série de complicações e fez uma promessa a Nossa Senhora Aparecida, colocando seu nome como Maria Aparecida. O tempo passou, Cidinha foi crescendo e mesmo sabendo da origem de seu nome, não gostava.
Morando bem perto da paróquia com sua família, sempre frequentou as missas. Sua mãe é coordenadora do bazar beneficente, e seu pai sempre que pode também ajuda.

Aos 6 anos foi batizada e nessa mesma época começou a participar da Infância Missionária a convite do casal Andrea e João, coordenadores do Grupo. Formou aqui grandes amizades, entre elas com a Magda, filha do seu Luís, amizade esta citada na entrevista do mês passado. Foi coroinha, faz parte do Grupo de Jovens, sendo muito atuante durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013. A atual barraca do suco da quermesse foi criada nessa época para arrecadar fundos para a JMJ.

Sobre o ano de 2013, Cidinha nos relatou um acontecimento incrível que tem a ver com seu nome: numa fase conturbada de dúvidas e à procura de certezas sobre a totalidade de sua fé, Cidinha buscava provas de Nossa Senhora. Queria que Ela aparecesse de alguma forma, apesar das argumentações, que se justificasse todo ardor e devoção que tinha por Ela...

No dia 17/01/2013, Cidinha seguia de van com o grupo de jovens para a missa do Padre Marcelo. Estavam rezando quando em meio às Ave-Marias pronunciadas, Cidinha viu se formar nitidamente no céu a imagem de Nossa Senhora das Graças, e era como se tivessem a sós com Ela naquele lugar: a van e Nossa Senhora! Foi um momento de muita emoção, onde a partir dali ela entendeu o que Nossa Senhora quis dizer ao seu coração. Desde então, leva com muito orgulho o fato de ser “xará” de Nossa Senhora Aparecida!

Atualmente faz fonoaudiologia na USP, e mesmo com o tempo de estudos atribulados, sempre que pode vai ao Grupo de Oração. Participa da Missa das Crianças às 9h00 do domingo, onde canta com o frei Sidney e tem um mini coral animado.

Sobre a importância da paróquia em sua vida, ela nos diz que foi onde teve toda a formação como pessoa, no sentido afetivo, espiritual e de doutrina.

Sente que para a paróquia melhorar, além de uma maior interação e união entre todas as pastorais, tem que ter uma participação maior dos jovens, a juventude tem que levar as coisas mais a sério, viver a santidade, ter uma mudança profunda em todos os sentidos.

Mensagem de fé aos paroquianos e jovens: a juventude passa, a idade passa, mas Deus não passa. Queiram estar perto do que é eterno, perto de Deus, de Jesus juntamente com Nossa Senhora, sempre!


Agradecemos imensamente as palavras tão maduras desta jovem senhorita, que Deus a abençoe e à sua família também.


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NOTÍCIAS DA IGREJA: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LOURDES


a) Preparação dos Noivos- 12/09
Dia 12 de setembro foi realizado mais um Encontro de Noivos em nossa Paróquia. Veja as fotos na Galeria do site da Paróquia: www.pnslourdes.com.br/galeria.htm

b) Missa da Família
No dia 13/09 - Missa da Família às 19h00 foram abençoados os casais que fizeram aniversário de casamento no mês de Setembro e todas as Gestantes!!. A Eucaristia foi presidida pelo Frei Marcus Vinicius Dorrigo Leite, assistente espiritual da Pastoral da Família.( Confira as fotos no Galeria de fotos do site).

c) Escola da Fé: 14 a 18 de setembro
Aconteceu mais uma Escola da Fé, nos dias 14 a 18 de setembro. O tema principal foi: “A FÉ SEM OBRAS É MORTA” (Tg 2,14-26). A temática foi desenvolvida cada noite por um palestrante: Irmão Luiz Alberto, Frei Pedro, Frei Fernando, Frei Marcus e Frei Rhuam.

d) MISSA NA BSL BRASIL SENIOR LIVING- UNIDADE VILLALOBOS
Já está acontecendo desde o mês de setembro Missa às 15h, numa Casa de Repouso, situada à Rua Prof. Helena Moura Lacerda, 131- V. Hamburguesa. Às vezes a Celebração acontece no sábado e às vezes no domingo; é sempre intercalado, ora sábado, ora domingo. É a Igreja, através da nossa Paróquia se fazendo presente.

e) PASTORAIS, MOVIMENTOS E SERVIÇOS EM NOSSA PARÓQUIA
APOSTOLADO DA ORAÇÃO, BATISMO, BAZAR BENEFICENTE, BAZAR DO AMOR, BAZAR SANTA RITA, CONSELHO ADMINISTRATIVO E PASTORAL, CATEQUESE DE ADULTOS, CATEQUESE, COMUNICAÇÃO, CRISMA, DÍZIMO, ESTUDANTIL, EVANGELIZAÇÃO, EQUIPE DE EVENTOS, PASTORAL FAMILIAR, FORMAÇÃO BÍBLICA, FRASAR, TERCEIRA IDADE, GRUPO DE ORAÇÃO, INFÂNCIA MISSIONÁRIA
JOVENS, LEGIÃO DE MARIA, LITURGIA E MÚSICA, MÃES MÔNICA, MINISTROS DA EUCARISTIA, PASTORAL DA CRIANÇA,
GRUPO DOS ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, PASTORAL DA SAÚDE, PASTORAL SOCIAL, SOPÃO E TERÇO DOS HOMENS


Eis aí as Pastorais, Movimentos Serviços e Ministérios em nossa Paróquia. Acesse o site da paróquia: www.pnslourdes.com.br ou informe-se na Secretaria Paroquial. Procure viver melhor e mais a sua missão como batizado, engajando-se numa Pastoral, num Movimento ou Serviço que a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes lhe oferece.


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NOTÍCIAS DA IGREJA: ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

O arcebispo de São Paulo concedeu entrevista à repórter Juliana Gragnani sobre as mudanças apresentadas pelo Papa Francisco na última semana

Por ocasião das mudanças apresentadas pelo Papa Francisco, referentes aos processos de verificação de nulidade matrimonial, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, atendeu a um pedido de entrevista para o jornal Folha de S. Paulo. Segue, abaixo, a íntegra da entrevista concedida à repórter Juliana Gragnani.

O que muda de fato para casais que desejam fazer a declaração de nulidade de seu casamento?
A grande mudança pode ser resumida em uma palavra: proximidade em relação aos fiéis no pedido de declaração de nulidade. Essa proximidade pode ser física ou no desenvolvimento do processo. A justiça eclesial precisa estar fisicamente mais próxima dos fiéis, através do fortalecimento da missão do Bispo, como juiz da justiça eclesiástica em sua Diocese. Quanto ao desenvolvimento do processo, o Papa torna o processo mais breve e fica supressa a necessidade de duas sentenças conformes na declaração da nulidade matrimonial.
Por que o papa Francisco promoveu essa mudança?
A agilização dos processos de reconhecimento da nulidade matrimonial visa o maior bem dos fieis. De fato, muitos casamentos são nulos porque faltou algum elemento importante na hora da sua realização. Esses casamentos podem ser reconhecidos como nulos, depois de uma cuidadosa verificação. O Papa Francisco simplificou esses processos, para proporcionar às pessoas que se encontram nessa situação a celebração de um casamento verdadeiro.
Quais são os critérios para declarar a nulidade do casamento?
O critério básico para declarar a nulidade do matrimônio é a busca da verdade, conforme o Evangelho, sobre aquele matrimônio específico, à luz da doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família, assim como desejou Jesus Cristo. Os casais que tiveram a triste experiência de um matrimônio falido devem procurar a diocese onde os dois, ou um dos dois têm domicílio, ou onde celebraram o matrimônio, e apresentar o pedido; então receberão as orientações necessárias para iniciar o processo.
Quais são os benefícios dessa mudança?
Os benefícios são a agilização dos processos de reconhecimento da nulidade matrimonial; a responsabilização maior do bispo diocesano na realização desses processos; a diminuição dos custos; a redução da angústia das pessoas, à espera de um pronunciamento da Igreja sobre o seu pedido que fizeram. Enfim, a paz do coração.
Hoje, quanto custa em média para um casal fazer a declaração de nulidade do casamento?
Em São Paulo, analisam-se as condições de cada casal. São raros os que pagam custos integrais de sete salários mínimos em 1ª instância  e três, em 2ª instância. Quem pode mais, ajuda quem pode menos. O pobre compromete-se pagar de acordo com suas possibilidades. A única questão exigida é a fidelidade no compromisso assinado; após 22 prestações, as duas sentenças são liberadas. Portanto cada caso é um caso e os custos são estabelecidos de acordo com as possibilidades reais de cada um. 
Quantos casais pediram a declaração de nulidade do casamento no ano passado?
No ano passado, houve 271 pedidos de nulidade em 1ª instância e 570 em 2ª. Instância, que abrange os Tribunais do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Botucatu, Sorocaba e São Paulo. 
Quantas declarações de nulidade de casamento estão em análise?
Em 1ª. Instância, no Tribunal de São Paulo, até agora são 174. Possivelmente até o final do ano chegarão a 250 ou 300 causas.
Há pessoas divorciadas que acabam casando na Igreja Anglicana, apesar de serem católicos. O motivo disso é a cerimônia semelhante. Isso é um problema para a Igreja Católica?
Certamente, isso é um problema para a Igreja Católica e para os casais também; esse novo casamento não é válido perante a Igreja Católica.

CARDEAL ARNS CELEBRA 94 ANOS "DADOS COM AMOR E ALEGRIA"

Arcebispo emérito de São Paulo, que fez aniversário no dia 14 de setembro, concelebrou com Dom Odilo Scherer na Catedral da Sé no dia 13, domingo.

O Cardeal Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, que no dia-14, completou 94 anos, agradeceu a Deus o dom de sua vida em celebração eucarística na manhã do dia, 13, na Catedral da Sé.
A missa, presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Odilo Pedro Scherer, contou com a presença de três dos bispos auxiliares que colaboram com dom Paulo no tempo em que ele esteve à frente da Arquidiocese – Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC), Dom Antônio Gaspar, bispo emérito de Barretos (SP), Dom Fernando Penteado, bispo emérito de Jacarezinho (PR), além de Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes (SP) ordenado sacerdote pelo Cardeal Arns.
“No aniversário de 94 anos, gostaria de resumir a minha vida em poucas palavras, porque eu vivo para vocês e vocês vivem comigo para Deus”, disse Dom Paulo, em sua mensagem de agradecimento feita no início da celebração.
O Cardeal Arns afirmou, ainda, que seus 94 anos foram “dados com amor, com alegria e com uma grande aceitação”. “Me obrigo a pedir perdão por tanta coisa que podia ter sido feita e não aconteceu porque a graça nos deu o tanto que deu, mas nós falhamos no tanto que recebemos. Vamos, então, agradecermos uns aos outros, de modo especial, todos os que estão presentes, para lembrar os 94 anos de vida que foram oferecidos por todo povo de São Paulo e por toda a nossa terra do Brasil.

Coerência da fé

Na homilia, Dom Odilo manifestou a gratidão a Deus pela vida de seu predecessor. “Queremos também agradecer, Dom Paulo, pela coerência da sua fé, coerência do seu testemunho de cristão e pastor mesmo em meio de tantos sofrimentos e cruzes que não lhe faltaram durante o tempo em que esteve também, à frente da Arquidiocese. Que Deus o recompense por isso” , afirmou pedindo a todos que sejam encorajados pelo exemplo de Dom Paulo, e dos muitos pastores e santos que deram a vida pela Igreja.

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