segunda-feira, 2 de junho de 2014

PALAVRA DO PÁROCO

A BELEZA DA DOAÇÃO

Disse Jesus: “Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros. Assim como Eu vos amei” Jo 15,12.

Nossa Paróquia neste mês de junho vive uma linda experiência de serviço de solidariedade.

É a nossa Quermesse! Envolve todas as pastorais, movimentos e as famílias. Vemos aía presença viva da fé colocada em prática. Todos com o mesmo objetivo: Servir a Deus no trabalho em comunidade.

Como é maravilhoso! Toda a comunidade participando ativamente, as crianças, jovens e adultos. A família unida na vivencia da fé.

O que nos impressiona é a alegria e a perseverança de cada um. Como Pároco só posso dizer: muito obrigado! Que Deus continue abençoando cada um de vocês e a sua família. Espero que neste ano continuem todos trabalhando unidos pelo Reino de Deus.

A comunidade reunida é sinal sacramental da presença de Cristo. Como afirma Santo Agostinho, “É este amor que nos renova e transforma-nos em homens novos, herdeiros da nova Aliança, cantores do canto novo. Foi este amor, caríssimos irmãos. Que renovou outrora os antigos justos, os Patriarcas e os Profetas e posteriormente os Santos Apóstolos. Ainda hoje é ele que renova as nações e reúne todo o gênero humano espalhado pelo mundo inteiro, formando um só povo novo, o Corpo da nova esposa do Filho Unigênito de Deus”.

Venham participar conosco! Sua presença é a alegria da nossa comunidade. Que sejamos sinais de amor verdadeiro na comunidade em que vivemos. Vamos ser reconhecidos pelo amor.

Frei Egisto Cansian, OAR.

Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Junho 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
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AGENDA PAROQUIAL - JUNHO 2014

01
DOM
ASCENSÃO DO SENHOR, Solenidade. Ev. Mt 28,16-20
QUERMESSE – Escola Pequeno Urso a partir das 17h00
02
SEG
Terço dos Homens às 20h00
06
SEX
1ª sexta Adoração ao Santíssimo a partir das 9h00 e Missa com Bênção do Santíssimo às 19h00
07
SAB
QUERMESSE – Colégio Madre Paula
08
DOM
Solenidade de Pentecostes: Ev. Jo 20,19-23
09
SEG
SÃO JOSÉ DE ANCHIETA
Reinicia-se o Tempo Comum na 10ª Semana.
13
SEXT
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
14
SAB
QUERMESSE
15
DOM
Solenidade da SANTÍSSIMA TRINDADE: Ev. Jo 3,16-18
QUERMESSE
19
QUI
Solenidade do  SSMO. CORPO E SANGUE DE CRISTO: Jo 6,51-58
21
SAB
Reunião LM às 15h00
QUERMESSE
22
DOM
12.° DOMINGO DO TEMPO COMUM: Ev. Mt 10,26-33(Temor e confiança no Pài).
Missa de Sta. Rita  às 15h00
QUERMESSE
24
TER
NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA: Lc 1,57-66.80
27
SEX
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: Mt 11,25-30.
28
SAB
Bazar Beneficente às 08h00- QUERMESSE a partir das 19h00.
29
DOM
13.º DOMINGO DO TEMPO COMUM- SÃO PEDRO E SÃO PAULO: Mt 16,13-19- Tu és Pedro. – QUERMESSE.

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PENTECOSTES

“Recebamos o Espírito Santo” (Jo 20, 22).

A partir de um coração que se inquieta, vamos percebendo que a nossa vida e os nossos planos são guiados por um Deus que nos ama e que sustenta todo o nosso ser. O Espírito animou a comunidade dos apóstolos e os auxiliava na pregação fazendo frutificar seus trabalhos proclamando com as palavras do profeta Isaías o que Deus queria para seu Filho e posteriormente para eles, seus seguidores: "me enviou para curar os corações feridos" (Is 61,2).

O Espírito Santo enche o coração daqueles que se abrem a sua ação e faze-nos anunciar este amor que tantas pessoas testemunharam como verdadeiros profetas do amor, estes que não anunciam a condenação, uma vez que eles próprios se embriagaram desta experiência de serem “por suas chagas curados” ( I Pe 2,24).

Pessoas que tiveram uma experiência de Deus não têm tempo para julgar, condenar, apontar... são verdadeiros profetas do amor pela força do Espírito Santo que curam as feridas dos que estão machucados e que por vezes, insistimos em não deixa-la cicatrizar.

Ser profeta pela força do amor é ser um cristão comprometido com o Reino, com a causa dos que clamam por justiça, dos que ainda não são ouvidos e que se trocam por alguns trocados. 
No Pentecostes, os discípulos, impregnados dessa força, não ficaram trancados nas quatro paredes, eles saíram porque a sua missão era a de anunciar Jesus que morreu, mas que ressuscitou.  Foi esta a força que os fez sair daquela casa que por “medo estavam e por medo se esconderam” (Jo 20,19).

O Espírito Santo fortalece-nos na caminhada e fortalece nossa vocação a medida que abro o coração a sua ação transformadora e permito que Ele realize a obra. Este é o verdadeiro testemunho: fazer que Jesus seja amado e adorado por todos, dado que nós também tivemos nossas vidas transformadas por Ele!

Isso aconteceu com o cego Bartimeu que depois de clamar foi ouvido, com Zaqueu que subiu na árvore para ver o mestre e Este entrou de forma transformadora em sua realidade, com Maria Madalena que foi olhada com compaixão e sua vida ganhou sentido, e como tantos outros exemplos em que vidas foram transformadas depois de um encontro pessoal e concreto com Cristo.

Enfim, o Espírito Santo impulsiona a Igreja pelos caminhos da evangelização, anima os batizados na vivencia da fé e fortalece seus ministros no anúncio da Boa notícia na certeza que “Ele estará conosco até o fim do mundo” (Mt 28,20). Deixemos ser animados pelo amor que brotou do coração de Cristo na Cruz e foi derramado em abundância no Pentecostes sobre os apóstolos e a Virgem Maria e permitamos sua ação transformadora em nossa vida pessoal e comunitária.

Frei Rhuam Ferreira Rodrigues de Almeida. OAR.

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CORPUS CHRISTI: ORIGEM E SENTIDO

A expressão “Corpus Christi” é de origem latina e significa “Corpo de Cristo”. Uma grande festa cristã celebrada pela Igreja Católica, sendo realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim".

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII, quando a Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. 

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV no ano de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

Segundo Santo Agostinho, é um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho. Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, portanto, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira.

Esta magna Celebração é uma “Festa de Guarda”, isto é, para os católicos, é obrigatório participar da Santa Missa neste dia, na forma estabelecida pela conferência episcopal de cada país.

Para um maior esplendor da solenidade, desejava Urbano IV um Ofício para ser cantado durante a celebração. O Ofício escolhido foi composto por São Tomás de Aquino, cujo título era Lauda Sion (Louva Sião). Este cântico permanece até a atualidade nas celebrações de Corpus Christi.

A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná, no deserto. Com a instituição da eucaristia o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

Frei Laércio Rodrigues da Cruz, OAR.



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ACONTECEU NA IGREJA

Papa Francisco

1) “O Espírito Santo faz a Igreja avançar para além dos limites, sempre mais além”
“Quem somos nós para fechar as portas” ao Espírito Santo?. O Espírito Santo – sublinhou o Papa – faz a Igreja avançar “para além dos limites, sempre mais além”. O Espírito sopra onde quer, mas uma das tentações mais frequentes de quem tem fé é bloquear-lhe o caminho e pilotá-lo numa direção ou noutra. Uma tentação que surgiu já nos alvores da Igreja, como mostra a experiência vivida por Pedro na passagem dos Atos proposta hoje pela liturgia.
Uma comunidade de pagãos acolhe o anúncio do Evangelho e Pedro é testemunha ocular da descida do Espírito Santo sobre eles. Antes, hesitara em ter contacto com o que sempre tinha considerado “impuro”. Depois, sofreu duras críticas da parte dos cristãos de Jerusalém, escandalizados pelo facto de ele ter comido com gente “não circuncidada”. Um momento de crise interna. Pedro compreende o erro quando uma visão o ilumina sobre uma verdade fundamental: o que foi purificado por Deus ninguém o pode classificar de “profano”. E ao narrar estes factos à multidão que o critica, o Apóstolo – recorda o Papa Francisco – tranquiliza todos com esta afirmação: “Se portanto Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, por terem acreditado no Senhor Jesus Cristo, quem sou eu para por impedimento a Deus?”
"Quando o Senhor nos faz ver o caminho, quem somos nós para dizer: 'Não, senhor, não é prudente! Não, façamos assim’ ... E Pedro naquela primeira diocese - a primeira diocese foi Antioquia - toma esta decisão: ‘Quem sou eu para pôr impedimentos?’. Uma óptima palavra para os bispos, os sacerdotes e também para os cristãos. Mas quem somos nós para fechar portas? Na Igreja primitiva, e mesmo hoje, existe aquele ministério do Ostiário. E o que fazia o Ostiário? Abria a porta, recebia a gente, fazia-as passar. Mas nunca foi o ministério de quem fecha a porta, nunca".
Ainda hoje, repete o Papa Francisco, Deus deixou a liderança da Igreja "nas mãos do Espírito Santo". "O Espírito Santo - continua ele - é aquele que, como disse Jesus, nos vai ensinar tudo" e "nos ajudará a recordar o que Jesus nos ensinou":
"O Espírito Santo é a presença viva de Deus na Igreja. E’ ele que conduz a Igreja, que faz caminhar a Igreja. Sempre mais, para além dos limites, mais em frente. O Espírito Santo com os seus dons guia a Igreja. Não se pode compreender a Igreja de Jesus sem este Paráclito, que o Senhor nos envia para isso. E faz estas opções impensáveis, mas impensáveis! Para usar uma palavra de São João XXIII: é mesmo o Espírito Santo que atualiza a Igreja: na verdade, ele a atualiza e a faz caminhar para frente. E nós cristãos devemos pedir ao Senhor a graça da docilidade ao Espírito Santo. A docilidade a este Espírito, que nos fala no coração, nos fala nas circunstâncias da vida, nos fala na vida eclesial, nas comunidades cristãs, nos fala sempre".
Fonte: www.news.va

2) A PEREGRINAÇÃO DO PAPA À TERRA SANTA: ACORDOS E DIÁLOGOS
A peregrinação ecumênica do papa Francisco à Terra Santa teve início no dia 24 de maio com visita ao Santo Sepulcro e Muro das Lamentações onde Francisco rezou pela paz no mundo, meditando a oração do Pai-Nosso.

No domingo, 25, o papa chegou a Jerusalém para celebrar o 50º aniversário do encontro de Paulo VI e Antenágoras, marco histórico do diálogo ecumênico da Igreja. Na chegada, foi recebido pelo patriarca greco-ortodoxo Bartolomeu de Constantinopla e pelos chefes das igrejas em Jerusalém.
A agenda encerra hoje, 26, marcando o terceiro dia da peregrinação, com visita ao grão-mufti de Jerusalém, a dois grão-rabinos de Israel no centro Heichal Shlomo e ao presidente de Israel Shimon Peres.
No período da tarde, o papa se reunirá com o patriarca Bartolomeu I, no edifício diante da igreja ortodoxa no Horto das Oliveiras. O roteiro da visita à Terra Santa encerra com missa na Sala do Cenáculo, em seguida, o papa retornará a Roma.
Ao todo, o papa teve 14 intervenções, entre homilias e discursos, e a assinatura de uma declaração conjunta com o patriarca da Igreja Ortodoxa de Constantinopla.
A Jordânia foi a primeira etapa da peregrinação, que teve como tema  “Que todos sejam um”. Em Amã, o papa reuniu-se com o rei Abdullah e Rania. Após encontro, seguiu de helicóptero para Belém onde discursou para autoridades locais, comunidades palestinas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Francisco expressou solidariedade aos povos que sofrem por consequência dos conflitos e convocou para a paz.
“Chegou a hora de se demonstrar coragem, generosidade e criatividade, em prol do bem comum; a coragem de se construir a paz, alicerçada no reconhecimento, por parte de todos, do direito da coexistência de dois Estados, que gozem da paz e da segurança, entre os confins internacionalmente reconhecidos”.
Na ocasião, o papa falou ao presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abba, a quem chamou de “homem da paz”, desejando que a aliança entre os cristãos seja permanente. 
Em encontro na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, o papa Francisco e o patriarca Bartolomeu assinaram declaração comum, pedindo progresso na aproximação entre as igrejas católica e ortodoxa, quase dez séculos depois. Ajoelhados na entrada da basílica, onde, de acordo com a tradição cristã, Jesus foi crucificado e ressuscitou, os líderes selaram a unidade.
Francisco e Bartolomeu se comprometeram a respeitar "as legítimas diferenças, pelo bem de toda a humanidade” e em trabalhar para que "todas as partes, independentemente de suas convicções religiosas, favoreçam a reconciliação dos povos".
“Desejo renovar o desejo, expresso pelos meus predecessores, de manter diálogo com todos os irmãos em Cristo, para encontrar uma forma de exercer o ministério próprio do Bispo de Roma que, em conformidade com a sua missão, possa se abrir a uma nova situação e ser, no contexto atual, um serviço de amor e de comunhão reconhecido por todos”, disse Francisco na assinatura da Declaração.


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ACONTECEU NA CNBB

1) Após contribuições e reflexões, bispos entregam um novo

‘Comunidade de comunidades uma nova paróquia: A conversão pastoral da paróquia’

Presidente da Comissão Episcopal para o Tema Central da 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, o arcebispo de Manaus (AM), dom Sérgio Eduardo Castriani, destacou as linhas gerais sobre o documento “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”.

A discussão sobre o texto teve início na 51ª Assembleia da CNBB, em 2013. O texto foi enviado aos regionais e dioceses para que refletissem e enviassem suas contribuições, colaborando, assim, para uma nova versão. Durante a explanação, a comissão falou sobre a recepção do Estudo 104 da CNBB, o processo da redação, a metodologia e delimitação, e, por fim, a estrutura e o conteúdo do novo texto.

Dom Castriani destacou que o titulo do documento, “Comunidade de comunidades uma nova paróquia”, teve o acréscimo de um subtítulo, “A conversão pastoral, da paróquia”, que, segundo ele, “dá o sentido do documento, nós queremos que as paróquias se convertam pastoralmente. Esperamos que o documento final faça com que esse movimento todo continue. O documento traz à situação atual, a história das paróquias, a reflexão bíblica e pistas de ação para a renovação da paróquia”.

O processo para a elaboração deste documento percorreu um longo caminho, logo após a assembleia de 2013, os bispos aprovaram o documento de Estudo 104. Daí em diante, este documento passou a ser estudado pelas comunidades, paróquias, dioceses, regionais da CNBB e congregações religiosas, toda a contribuição que chegava dos diversos lugares foi trabalhada pela Comissão do Tema Central e apresentada aos bispos. “Creio que raramente um documento da CNBB tenha sido tão trabalhado como foi o 104”, destacou.

De acordo com o bispo, o objetivo final é que as paróquias evangelizem, anunciem o Reino de Deus, sejam missionárias, acolhedoras e que nelas os fiéis façam a experiência da vida cristã. “A ideia básica é que na comunidade se vive a vida cristã, a vocação cristã é pessoal, parte de um encontro pessoal com Cristo que sempre tem que ser renovado, agora esse encontro nos coloca automaticamente em uma comunidade. A comunidade é o lugar da vivência cristã, a Igreja brota de uma comunidade, a Santíssima Trindade.”

Dom Castriani destacou que o Documento apresenta a importância da Palavra de Deus na comunidade, “a Palavra deve ser o centro da vida da paróquia”. A acolhida, também foi apresentada como um dos desafios para as paróquias, “a comunidade é acolhedora, nós propomos o serviço de acolhida, acolhida às pessoas que chegam às paróquias, a secretária paroquial tem que ser lugar de acolhida, mas os presbíteros tem que ser homens de misericórdia, de acolhimento homens de reconciliação”.

É preciso ainda pensar em como tornar a comunidade participativa e ativa, fazendo funcionar os conselhos de pastoral, de administração e o missionário, que devem estar atento às realidades que envolvem a paróquia, além de estabelecer estratégia para responder aos desafios que a paróquia encontra.


2) CNBB divulga folder com orientações sobre a Copa do Mundo

O arcebispo de Maringá (PR) e bispo responsável pela Pastoral do Turismo, dom Anuar Battisti, apresentou à imprensa o folder “Copa do Mundo Dignidade e Paz”, preparada pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O folder surgiu após encontros entre representantes das 12 cidades-sede do mundial e busca mostrar formas de acolher o turista e orientar as comunidades locais sobre os riscos de um evento como a Copa do Mundo. “Aborda desde a exploração escrava do trabalho, exploração sexual, o tráfico de pessoas, tráfico de entorpecentes, enfim, aponta os lados positivo e negativo da Copa”, enumerou dom Anuar.

Na publicação, a Igreja expressa preocupação com a exclusão de milhões de cidadãos ao direito à informação e à participação nos processos decisórios sobre as obras que foram realizadas para o evento e com o desrespeito à legislação e ao direito ambiental, trabalhista e do consumidor, por exemplo.

O folder ainda traz exigências de que aconteçam ações eficazes para evitar o trabalho escravo, o tráfico humano e a exploração sexual, com “punição exemplar e ágil para com os infratores”.

Algumas ações sugeridas no folder também foram lembradas por dom Anuar Battisti, como a identificação das principais igrejas e santuários das cidades, a celebração de missas em vários idiomas, buscando, segundo o bispo, mostrar ao turista a presença da Igreja Católica no Brasil.

Considerado como documento motivador, o folder tem em seu texto trechos da mensagem da CNBB, “Jogando pela Vida”, sobre a Copa do Mundo, publicada em 13 de março deste ano. Dom Anuar, destacou a parte que fala do êxito que poderá ser alcançado com o evento.

“O sucesso da Copa do Mundo não se medirá pelos valores que injetará na economia local ou pelos lucros que proporcionará aos seus patrocinadores. Seu êxito estará na garantia de segurança para todos sem o uso da violência, no respeito ao direito às pacíficas manifestações de rua, na criação de mecanismos que impeçam o trabalho escravo, o tráfico humano e a exploração sexual, sobretudo, de pessoas socialmente vulneráveis e combatam eficazmente o racismo e a violência”, recordou.

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ACONTECEU NA ARQUIDIOCESE

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer fala sobre renovação da paróquia

Em seu mais recente artigo, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, abordou a renovação da paróquia, tema este discutido pelos bispos presentes em Aparecida, durante a 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e na assembleia anual deste ano.

Segundo Dom Odilo, o tema voltou mais amadurecido, "resultando na aprovação de um novo Documento da CNBB sobre o assunto".

"A insistência no tema pode ter, ao menos, dois significados diversos: que a Paróquia é muito importante para a própria Igreja e que ela precisa passar por transformações e ser revitalizada", escreveu.

De acordo com o Cardeal, "na Paróquia, os filhos da Igreja expressam e nutrem sua Fé, celebram os Mistérios de Deus, organizam e praticam a caridade, inserem-se concretamente nas realidades da comunidade humana na qual vivem, para testemunhar a vida nova e a esperança que vêm do Evangelho", pois lá, "floresce a vida cristã na riqueza e na variedade dos dons do Espírito Santo e se cuida de transmitir a Fé e de viver a dimensão missionária da Igreja".

Sobre a vida cristã, Dom Odilo ressaltou que ela tem uma dimensão pessoal e envolve diretamente a pessoa, suas escolhas e respostas de Fé à proposta de vida segundo o Evangelho. "Porém, não é individualista nem meramente subjetiva, mas vinculada à vida comunitária e eclesial".

"A cultura do nosso tempo, marcada fortemente pelo individualismo e pelo subjetivismo, também pode contagiar a vida cristã, abandonando seus vínculos comunitários e eclesiais. Nisso haveria uma grave perda", alertou.

O purpurado também lembrou as palavras do Papa Bento XVI aos jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude, de Colônia, na Alemanha. Na época, o Pontífice afirmou que Nossa Fé é ligada à Comunidade de Fé, pois a própria Igreja é o "sujeito da Fé" e com ela, nós cremos e praticamos a vida cristã.

"A Paróquia precisa, pois, ser redescoberta como o ‘lugar' da vida comunitária da Fé e da vida cristã.

O Documento da CNBB a apresenta como ‘Comunidade de Comunidades', com muitas expressões pessoais e comunitárias da Fé e da vida cristã.

A Paróquia precisa favorecer as muitas formas de vida eclesial comunitária, com tudo o que isso significa para as relações mútuas entre os fiéis e, destes, com a comunidade humana plural circunstante."

No final do seu artigo, Dom Odilo, usando como exemplo a linguagem do Documento de Aparecida de 2007 e da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), do Papa Francisco, acredita que "a Paróquia precisa fazer a sua ‘conversão pastoral e missionária', para expressar melhor a sua vida e missão nos tempos atuais". (LMI)


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ACONTECEU NA PARÓQUIA

1) Palestra sobre a LUMEN GENTIUM

A Palestra sobre a LUMEN GENTIUM com o Professor Fernando Altemeyer Júnior aconteceu no dia 7 de maio, com a presença de 65 pessoas. Ele apresentou o documento conciliar Lumen Gentium. Com sua simpatia e carisma ele falou sobre a conjuntura que propiciou o nascimento da Lumen Gentium, apresentou-nos os protagonistas na sua elaboração e seu propósito. Foi uma palestra muito frutuosa.

Daí nasceu o Grupo de Estudos do Documento conciliar. Iniciamos na segunda-feira, dia 19 de maio, prosseguimos no dia 26 de maio e o terceiro encontro de estudos será no dia 02 de junho, das 20h00 às 21h30. (Kátia).


2) TRÍDUO E FESTA DE SANTA RITA DE CÁSSIA

Nos dias 19, 20 e 21 de maio aconteceu em nossa Paróquia o Tríduo em preparação à Festa de Santa Rita de Cássia realizada no dia 22 de maio, com a presença dos devotos da Santa dos “Casos Impossíveis e desesperados”.

Padroeira da Província Santa Rita de Cássia, dos Agostinianos Recoletos 

(Veja as fotos na Galeria do site www.pnslourdes.com.br)


3) TRADICIONAL QUERMESSE EM NOSSA PARÓQUIA

Foi iniciada no dia 31 de maio a nossa Tradicional Quermesse. Ela continuará nos dias 01 de junho, 14,15, 21,22,28 e 29 com o início sempre às 19h00 e no dia 07 de junho, com o início às 11h00.

A Festa é sua. Venha participar trazendo sua família. Eis as barracas: Alegria, Bolinho de bacalhau, Bebidas, Cachorro Quente, Caldo Verde, Churrasco, Doces, Espetinho de frango, Pastel, Pesca, Pizza, Quentão, Sucos,Típica e Vinho Quente.




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