segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

PALAVRA DO PÁROCO

PRESENTE OU PRESENÇA?

Estou falando com vocês pais, padrinhos ou vocês que não são pais e nem padrinhos. Gostaria de chegar até o seu coração nesse tempo tão especial, para pensarmos juntos.

Falo hoje sobre o NATAL, que vem chegando e vem a pergunta: Tenho que dar um presente? 

Será que é isso mesmo? Ah! Eu sou pai, sou padrinho, tenho a obrigação de dar um presente. Calma lá! Vamos pensar um pouquinho: não será muito mais importante ser uma PRESENÇA na vida da pessoa amada?

Aprendamos com JESUS, ELE veio para ser uma PRESENÇA no mundo, para toda a humanidade. Sua presença é o maior presente para todos nós. Por ser PRESENÇA passa também a ser presente.

Então precisamos agir diferente. A partir deste NATAL vamos ser mais presença na vida das pessoas que amamos. Com minha família, com meus afilhados, meus amigos, com todas as pessoas que encontrarmos.

O que é ser presença?É acolher o outro, é doação do meu amor, dar meu tempo, principalmente ouvir o que o outro tem a dizer. Ter um coração alegre e cheio de gratidão.

Proponho um NATAL diferente: começar a conscientizar a minha família, sobre o verdadeiro NATAL, que é a festa da Vida. NASCIMENTO do MENINO DEUS entre nós. Deus veio morar entre nós!

Neste NATAL, vamos ser como Jesus, isto é, ser PRESENÇA na vida do outro e sermos o melhor presente!

Na Novena de Natal, no gesto concreto do quinto dia nos foi proposto a seguinte pergunta: como o NATAL pode se tornar uma “Alegre Noticia” para quem vive na tristeza, na angustia e no sofrimento? Dando uma atenção especial, de coração aberto e sincero a alguém pouco considerado na vizinhança, na família ou até na comunidade.

Falando em NATAL, quero de coração deixar a todos os paroquianos, aos nossos leitores, como também a cada amigo um

NATAL SANTO E MUITO ABENÇOADO!

Vamos deixar a nossa PRESENÇA ser o presente novo no coração de cada irmão!

Frei Egisto Cansian,OAR



Jornal Online “A Voz de Lourdes” - Dezembro 2013
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

TEMPO DO ADVENTO e TEMPO DO NATAL

TEMPO DO ADVENTO
É por excelência, um tempo de intensa e profunda preparação para a festa do natal. É tempo de espera ativa e dinâmica. É tempo de oração e recolhimento.
Tal preparação apresenta duas características: A recordação da primeira vinda do Filho de Deus, na gruta de Belém, e, o prenúncio de sua segunda vinda, na glória do Reino de justiça e fraternidade, no fim dos tempos.

A preparação do natal começa com a oração da tarde do sábado que antecede ao primeiro domingo do advento.

Na Liturgia, tal oração recebe o nome de vésperas. O tempo de Advento tem uma duração de aproximadamente quatro semanas e termina antes da oração da tarde do dia 24 de dezembro. Os dias de 17 a 24 de dezembro constituem um tempo de preparação mais intensa para a vinda do senhor. É a chamada novena do natal em vista da grande solenidade do nascimento de Jesus.

A cor litúrgica durante o Advento é o roxo. A diferença das cores na liturgia tem por intuito exprimir, até com meios externos, a característica particular dos mistérios da fé que celebramos, bem como o sentido da vida cristã a caminho, ao longo de todo o Ano Litúrgico.

Espiritualidade do Advento
O tempo do advento se abre com a alegria da proclamação de que a salvação é dada a todos (Is 2,1-5).
A própria palavra “advento” quer dizer: viver numa atitude de esperança cristã, de prontidão e acolhimento ao Deus-menino que vai chegar.
Somos convidados a receber o “ilustre visitante” que chega à nossa casa e em nosso meio. É ele, o Salvador do mundo.
A espiritualidade do advento tem como pano de fundo a alegria messiânica. O cristão é chamado a viver em plenitude, no seu contexto histórico, bem como no seu momento presente. Eis alguns aspectos da espiritualidade do advento:
a) Manter-se vigilante, numa atitude de fé e de esperança confiante.
b) Ser perseverante na oração e nas leituras bíblicas da liturgia de cada dia. São textos especiais.
c) Atitude de abertura para reconhecer o “Deus-menino” nos pobres e pequenos.
d) Conversão: eis a atitude nova que nasce de um “coração pobre”, com os olhos fixos no presépio e na manjedoura do mundo de hoje.
e) Ser profeta e testemunha da alegria, com abertura para todas as iniciativas em defesa e promoção da vida.
f) Conhecer os personagens bíblicos “por dentro”. Perceber suas atitudes de simplicidade e acolhimento: - Zacarias e Isabel – João Batista – José e Maria – os pastores – os magos - os pobres por excelência...
g) A espiritualidade do advento nos faz caminhar até Belém, na gruta fria e na calada da noite... Centralizar o nosso olhar nesta criança pobre e indefesa, acalentada por ovelhas e pastores, por Maria e José, mas que é ao mesmo tempo a esperança de todos os povos.

TEMPO DO NATAL
É a festa máxima da cristandade. Começa com a oração da tarde do dia 24 de dezembro, chamada na liturgia de vésperas. O tempo de natal vai até o domingo depois da epifania, ou seja, até o domingo que cai após o dia 6 de janeiro, que é a festa do batismo de Jesus.
A espiritualidade do natal, em primeiro plano, é caracterizada pelas celebrações das três missas natalinas: - a missa da noite; - a missa da aurora; - a missa do dia.
A longa espera dos séculos se realizou como medida plena de “graça e verdade”: - “Quando, porém, chegou à plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial” (Gl 4,4-5).
O núcleo de toda mensagem natalina é este: - “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós e nós vimos a sua glória” (Jo 1,14). No domingos, logo após a solenidade do natal, celebramos a festa da Sagrada família. No ano em que falta esse domingo, tal festa é celebrada no dia 30 de dezembro.
No dia 1º de janeiro a Igreja celebra a Solenidade de Maria, Mãe de Deus, bem como do Santo Nome de Jesus. É o dia mundial da Paz. Canta-se o hino de louvor neste tempo de natal. A cor da liturgia é o branco.

Espiritualidade do Natal
A vinda de Cristo à nossa humanidade, é sem dúvida, o ponto central de toda a história, o evento verdadeiramente único para cada pessoa, para cada família ou comunidade reunida em nome de Jesus: - “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18,20). Eis aqui alguns traços da espiritualidade natalina.

a) É um “tempo novo”, anunciado pelos profetas. É tempo de festa e alegria indescritível.
b) O libertador chegou. O nosso Deus vem nos salvar e trazer a salvação para todos os povos.
c) Deus nasce na mais completa miséria, no meio dos pobres. Os corações orgulhosos são depostos de seus tronos e os humildes elevados (Lc 1,51-52).
d) Anúncio festivo: - “Eis que vos anuncio uma grande alegria. Nasceu-vos hoje um Salvador” (Lc 2,10-11).
e) A família de Nazaré é reconhecida pelos pastores: - “Foram então às pressas, e encontraram Maria, José e o recém-nascido deitado na manjedoura” (Lc 2,16).
f) As nações procuram o Salvador, representadas pelos três reis magos vindos do oriente a Jerusalém: - “Onde está o rei dos judeus recém-nascido?” (Mt 2,2).
g) Os pobres, os desprezados, os sofredores e marginalizados encontram neste Menino o conforto, o alento e a esperança, pois a salvação chegou e o natal é Jesus.

A luz que brilha nas trevas
Isaías usa esta imagem para indicar a chegada do Salvador. É a imagem da luz. Ele destaca que: - “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Is 9,1a). É uma nova porta que se abre. É a esperança do Messias que chega ao coração daquele povo desanimado e oprimido pelo jugo da opressão.

Este texto é lido na liturgia da noite de natal. Nas trevas, símbolo do caos e da morte surge de repente a luz como símbolo de uma nova criação. O recém-nascido recebe quatro títulos, cada um com uma qualidade específica que ultrapassa a esfera humana. – Quais são estes quatro títulos? – “Conselheiro maravilhoso, Deus forte, Pai eterno e Príncipe da paz” (Is 9,5b).

O menino, filho do rei, terá a sabedoria de Salomão, a bravura e a piedade de Davi e as grandes virtudes de Moisés e dos patriarcas. A tradição cristã, ao dar estes títulos a Cristo mostra que ele é o verdadeiro Emanuel, o Deus conosco.


Para meditar mais sobre o advento acesse http://www.pnslourdes.com.br/lit_advento.htm


Para celebrar melhor o Natal acesse http://pnslourdes.com.br/lit_esp_natal.htm


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O ADVENTO E O PROTAGONISMO DOS LEIGOS NA IGREJA

Para nós cristãos, o advento é um tempo de preparação, alegria e expectativa, pois contemplaremos a encarnação de Deus no seio da Virgem Maria: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14). Por tanto, devemos estar vigilantes como as “virgens prudentes” (Mt 25,13), esperando o nascimento de Jesus Cristo.
Advento é um convite à uma preparação humilde para acolher Jesus Cristo em nosso coração. Esta é proposta do tempo do advento: Ser Igreja que trabalha alegremente na vinha do Senhor. Ser batizado inserido na videira que é Cristo. Ser leigo ativo na missão evangelizadora da Igreja.
A proposta do advento nos convida a assumir uma atitude mais concreta e radical para um compromisso fraterno e assíduo na comunidade, respondendo assim ao nosso chamado de leigos batizados, pois a “fé sem obras é morta” (Tg 2,17).Portanto, a fé supõe o comprometer-se radicalmente como a evangelização na missão.
A proposta do advento para nós leigos batizados se fundamenta na seguinte tríade: Primeiro – Escuta atenta da Palavra de Deus, pois como nos diz o Apóstolo Paulo: "A fé entra pelo ouvido" (Rm 10,17). Segundo – Celebração da fração do pão, pois na Eucaristia é que fazemos memória da vida, paixão, morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Terceiro – Comunhão de bens, vivência alegre da solidariedade, da justiça e da misericórdia para com o outro.
O advento faz uma forte exigência ao leigo batizado e engajado na comunidade: ele jamais poderá inverter esta ordem – a de celebrar sem ouvir (isto é, sem viver) ou sem repartir (isto é, sem ser fraterno).
O advento torna-se uma oportunidade e uma possibilidade para o leigo batizado fazer uma experiência eclesial, ou então não tem sentido seu existir na Igreja. É fundamental, portanto, que cada leigo viva e conviva com a dinâmica da Escuta atenta da Palavra de Deus, com a celebração da Eucaristia e a solidariedade para com o outro, pois sem esse tripé não há leigos, e não havendo leigos, tampouco haverá Igreja. Portanto a eclesiologia nasce justamente da vivência em comunidade.
Podemos afirmar seguramente que não faz nenhum sentido ser leigo e batizado somente de nome, sem abraçar verdadeiramente a causa cristã na comunidade; não faz nenhum sentido ser leigo e batizado sem compromisso solidário com as preocupações e as necessidades da Igreja, da comunidade, das famílias e dos exclusos; não faz nenhum sentido ser um leigo e batizado fora da comunidade, pois, para ser e fazer parte da comunidade cristã deve-se estar nela e abrir-se a ela: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou Eu no meio deles" (Mt 18,20).
Os leigos devem sentir-se comunidade eclesial, sentir-se Igreja. Como Igreja, devem estar abertos às necessidades dos outros, do mundo: "Fazei tudo o que Ele vos disser"(Jo 2,5), nos diz a Virgem Maria. E o que nos diz o Filho? Ele nos diz que é necessário procurar ouvir a palavra de Deus e colocá-la em prática – isto é uma busca assídua da vontade de Deus para nossa vida. E Onde começamos a fazer esta busca? No próprio Evangelho de São Mateus temos a resposta: no irmão, no próximo.
Se nós leigos quisermos ser uma resposta e uma proposta às necessidades do homem e da família de hoje, teremos que ouvir os seus apelos: "Eles não têm mais vinho" (Jo 2,3). Se não fizermos isso, corremos o risco de um anacronismo. Precisamos como batizados e leigos evangelizadores, dar uma resposta aos problemas apresentados em nossa realidade, onde há uma separação visível entre fé e vida. Somos batizados, confirmados na fé e somos Igreja.
Portanto, torna-se inquestionável o nosso chamamento à missão. Isto quer dizer que, na qualidade de seguidores de Cristo, somos convidados a sermos evangelizadores e protagonistas na construção do Reino de Deus.
Pois, o leigo protagonista é aquele que desempenha ou ocupa o primeiro lugar num acontecimento. Isto significa que ele não apenas vê com passividade o desenrolar dos fatos, principalmente no que diz respeito às necessidades e urgências vitais das famílias. Ele age com toda a sua criatividade e é uma pessoa de iniciativa dinâmica e entusiasta em prol da nova evangelização.
Fr. Laércio Da Cruz, OAR


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AGENDA DE DEZEMBRO


01
DOM
1º ADVENTO
02
SEG
Terço dos Homens às 20h00
05
QUI
Festa da Recoleção Agostiniana
06
SEX
1ª sexta Hora Santa e Missa a partir das 18h00
07
SAB
Natal Comunitário às 18h00 logo após apresentação da Nathalia Zanetti
Missa Ação de Graças do Colégio Madre Paula às 20h00 c/ Dom Julio
08
DOM
Dia da Imaculada Conceição
2º ADVENTO
12
QUI
N. Sra. de Guadalupe – Padroeira da América Latina
Preparação de Pais e Padrinhos às 20h00
14
SAB
Festa das Crianças às 12h00 – Pastoral da Criança às 12h00
Reunião da LM às 15h00
15
DOM
3º ADVENTO
Missa no Cingapura às 10h00 c/ Dom Julio
Festa das Crianças às 12h00 – Pastoral da Criança às 12h00
19
QUI
Encerramento da Novena de Natal com todos os Grupos às 19h00
22
DOM
4º ADVENTO
Santa Rita Missa às 15h00
24
TER
Missa do Galo às 20h00
25
QUA
Natal – Missa às10h30 e 19h00
28
SAB
Bazar Beneficente às 08h00
29
DOM
Sagrada família às 19h00
31
TER
Missa às 20h00



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SANTOS E CELEBRAÇÕES DE DEZEMBRO

04 - São João Damasceno, Presbítero e Doutor - Memória Facultativa

05 - ANIVERSÁRIO DA RECOLEÇÃO AGOSTINIANA

06 - São Nicolau, Bispo. Memória facultativa

07 - Santo Ambrósio, Bispo e Doutor - Memória

08 - IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA- SOLENIDADE

09 - São João Diego - Memória facultativa

11 - São Dâmaso I, Papa - Memória facultativa

12 - NOSSA SENHORA DE GUADALUPE, Padroeira da América Latina - Festa.

13 - Santa Luzia, Virgem e Mártir.

14 - São João da Cruz, Presbítero e Doutor - Memória.

21 - São Pedro Canísio, Presbítero e Doutor.

25 - NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SOLENIDADE

26 - Santo Estêvão, Diácono, Protomártir.

27 - São João Apóstolo e Evangelista - Festa.

28 - Santos Inocentes, Mártires - Festa.

29 - SAGRADA FAMÍLIA, JESUS MARIA E JOSÉ - FESTA.


31 - São Silvestre I, Papa - Memória facultativa.


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SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA

Maria é Imaculada por graça divina, porque somente a graça divina poderia lhe conceder este privilégio, em vista de uma graça que favorecesse toda a humanidade: a encarnação de Jesus, o Filho de Deus.

Esta é a grande graça divina derramada em toda a terra. Ela é a mulher escolhida, que não ouve a voz da serpente, mas se empenha em ouvir diariamente a voz divina, condição indispensável para esmagar a forças do mal.

É Deus quem a faz imaculada, para que toda humanidade pudesse participar da bênção do Espírito de Deus, e cada ser humano pudesse ser iluminado e conduzido pelo Espírito divino.

O diálogo de Maria com o anjo, dizem os exegetas, revela Maria como uma jovem hebréia conhecedora da linguagem bíblica.

De fato, o diálogo entre o anjo e Maria está recheado de referências bíblicas, bem compreendidas por Maria. Sinal claro que se dedicava à escuta da Palavra de Deus e que tinha o costume de meditá-la no seu coração, como Lucas refere-se no seu encontro com os pastores (Lc 2,19).

Mas, é importante destacar, como acontece em toda vocação bíblica, que a iniciativa parte de Deus. Não é Maria que escolhe a vocação de ser Mãe do Salvador, mas Deus. Em sua iniciativa, Deus envia o anjo Gabriel, é Deus quem procura Maria, para que seu projeto divino aconteça na terra. Maria, ao aceitar, entra na dinâmica da iniciativa divina e responde afirmativamente: “ecce ancilla Domini”“eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra!”.

A medida que o diálogo da Anunciação vai se desenvolvendo, Maria é denominada com três “nomes”. É chamada, inicialmente, com o nome que recebera de seus pais: “Maria” — “o nome da Virgem era Maria”—. Deus age na humanidade e chama seus eleitos pelo nome humano, isto é, em sua história pessoal. Logo em seguida, lhe é chamada com nome profético: “aquela que encontrou graça diante de Deus”.

No contexto bíblico, todo nome profético tem consigo uma missão divina; no caso de Maria, ser no mundo sinal do amor divino, gerar a vida divina no mundo (maternidade).

Porque agraciada por Deus, Maria se torna para toda a humanidade o local do amor divino; nela se concentra todo amor divino pela humanidade. Por fim, o terceiro nome é dado por ela mesma: “serva” — “eis aqui a serva do Senhor” Repleta da graça divina, mas serva do Senhor.

Aqui está o sentido cristão da existência humana: acolher a graça divina para se tornar servidor da bondade divina, no meio da humanidade. Tudo é graça, tudo é dom de Deus; a retribuição humana só pode ser feita através do serviço (cf. 1Tm 4,14).

Assim, descobrimos o esquema da vida de Maria: graça e serviço. Tudo que recebe de Deus transforma em serviço. Quanto mais imaculados ficarmos, quer dizer, quanto mais vivermos longe do pecado, mais assumiremos o esquema de vida de Maria que consistia em acolher a graça divina, para transformá-la em serviço fraterno.

(Serginho Valle)


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05.12: ANIVERSÁRIO DA RECOLEÇÃO AGOSTINIANA

Os freis Agostinianos Recoletos são filhos da restauração católica da segunda metade do século XVI.

A Recoleção nasceu em dezembro de 1588 com desejo de instaurar um sistema de vida mais austero e perfeito.

O ideal da Recoleção cresceu, multiplicou-se e se espalhou pelo mundo. No Brasil, os freis agostinianos recoletos estão presentes desde 1899.

Em 1911 a Recoleção conquistou sua total independência como família religiosa, a Ordem dos Agostinianos Recoletos.

O dia da Recoleção é o dia do nascimento da Ordem Agostiniana Recoleta, comemorado no dia 5 de dezembro. Faz 425 anos que no seio da província de Castela, na Espanha, a Recoleção surgiu com o objetivo de estabelecer um sistema de vida mais austero e perfeito.

Alguns filhos de Agostinho, sob um breve texto jurídico-espiritual redigido por Frei Luis de Leon, decidiram concretizar suas aspirações e através de uma Forma de Viver abraçaram um cotidiano com espírito de oração, ascese e uma igualdade que deve reinar entre os religiosos.

O que vem a ser recoleção?

A resposta se encontra no n° 12 das Constituições e Código Adicional da Ordem dos Agostinianos Recoletos, abaixo reproduzido:

“Recoleção é um processo ativo e dinâmico pelo qual o homem, desintegrado pela ferida do pecado e movido pela graça entra em si mesmo onde Deus o está esperando e, iluminado por Cristo, mestre interior sem o qual o Espírito Santo não instrui nem ilumina a ninguém, transcende-se a si mesmo, renovando-se segundo a imagem do homem vivo que é Cristo e encontra a paz na contemplação da Verdade.

Recoleção é também espírito e exercício de oração. É finalmente, espírito de penitência e de contínua conversão, que purifica o coração para ver a Deus, e é manifestação desse mesmo espírito nas obras externas que demonstram a realidade interior.”



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ACONTECEU NA IGREJA

ACONTECEU NO VATICANO

Primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco:
Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho)

Foi divulgada no dia 26 de novembro, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), a primeira do pontificado do papa Francisco.

O documento já havia sido entregue, de forma simbólica, no último domingo dia 24, durante a celebração de encerramento do ano da Fé.

Hoje, o texto foi publicado na internet em vários idiomas.

A exortação fala sobre o anúncio do evangelho no mundo atual. No texto, Francisco propõe “algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo”. O pontífice toma como base a doutrina da Constituição dogmática Lumen Gentium, e aborda, entre outros pontos, a transformação da Igreja missionária, as tentações dos agentes pastorais, a preparação da homilia, a inclusão social dos pobres e as motivações espirituais para o compromisso missionário.

Dividida em cinco capítulos, o texto também recolhe a contribuição dos trabalhos do Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano em 2012, com o tema "A nova evangelização para a transmissão da fé". Para ler a tradução em português, acesse o site da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - http://www.pnslourdes.com.br/arquivos/Evangelii_Gaudium.pdf

ACONTECEU NA CNBB

Presidência da CNBB apresentou das atividades realizadas em 2013

A presidência da CNBB concedeu entrevista coletiva à imprensa no dia 27, e apresentou os resultados das reflexões realizadas na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), ocorrida na sede da Conferência, em Brasília.

O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, trouxe um panorama das principais atividades desenvolvidas pela Igreja no Brasil em 2013 e que foram avaliadas pelo Consep, que reúne, além da Presidência da Conferência, os presidentes das Comissões Episcopais.

Outro assunto tratado pelos bispos foi a primeira Exortação Apostólica do papa Francisco, Evangelii gaudium – Alegria do Evangelho, apresentada pelo Vaticano, na terça-feira, 26. Sobre a exortação, dom Damasceno destacou que o papa quer exercer um governo de maneira colegial e em comunhão com os cardeais, bispos, padres, religiosos e com todos aqueles que servem à Igreja.

Na oportunidade, o secretário geral, dom Leonardo Steiner, adiantou que a CNBB já está refletindo sobre como irá atuar durante os grandes eventos esportivos no Brasil como a Copa do Mundo e as Olímpiadas. Entre as preocupações estão o tráfico de pessoas e a exploração sexual, temas que serão abordados pela Campanha da Fraternidade 2014.

De acordo com dom Leonardo, a Conferência dos Bispos irá publicar, em fevereiro do próximo ano, um texto de reflexão sobre o tráfico humano. “Essa é uma preocupação de toda a Igreja para que o esporte seja vivido na sua essência.

Queremos colaborar sugerindo algumas medidas pastorais para que as pessoas não sejam utilizadas sexualmente ou economicamente”, explicou.

Concluindo, o presidente da CNBB, dom Damasceno, disse que os bispos desejam contribuir na elaboração de medidas para evitar o tráfico de pessoas, como a venda e comercialização de órgãos e prostituição. “É uma chaga terrível em nossa sociedade”, enfatizou o cardeal.



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